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Desemprego No Brasil Encerra O Primeiro Trimestre De 2023 Em 8,8%, Atingindo 9 Milhões E 400 Mil Pessoas.
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A crise econômica e a pandemia afetaram principalmente os trabalhadores informais e os mais vulneráveis, como os jovens, as mulheres e os negros
- Por Brendow Felipe
- 04/06/2023 19h17 - Atualizado há 1 ano
A taxa de emprego é uma das principais preocupações da população brasileira. Nos últimos anos, o país enfrentou uma grave crise econômica, que resultou na perda de milhões de postos de trabalho. Com a pandemia da COVID-19, a situação se agravou ainda mais, com o fechamento de empresas e a redução da atividade econômica.
De acordo com dados do IBGE, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,7% no primeiro trimestre de 2021, atingindo 14,8 milhões de pessoas. Esse é o maior índice desde o início da série histórica, em 2012. Além disso, a taxa de subutilização da força de trabalho, que inclui desempregados, subocupados e pessoas que desistiram de procurar emprego, ficou em 29,7%, o que representa 33,2 milhões de pessoas.
A crise econômica e a pandemia afetaram principalmente os trabalhadores informais e os mais vulneráveis, como os jovens, as mulheres e os negros. Esses grupos apresentam taxas de desemprego mais elevadas do que a média da população.
Para tentar reverter esse quadro, o governo brasileiro vem adotando medidas de estímulo à economia, como a liberação do auxílio emergencial e a concessão de crédito para empresas. Além disso, a vacinação em massa contra a COVID-19 pode contribuir para a retomada da atividade econômica e a criação de novos postos de trabalho.
A taxa de desemprego no Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2023 em 8,8%, atingindo 9 milhões e 400 mil pessoas. Em comparação ao trimestre anterior, entre outubro e dezembro do ano passado, o número de desocupados cresceu 10%
No entanto, para que a taxa de emprego volte a crescer de forma sustentável, é necessário que o país avance em áreas como a educação, a formação profissional e a qualificação da mão de obra. É preciso investir em políticas públicas que estimulem o empreendedorismo e a inovação, criando novas oportunidades de trabalho e reduzindo a dependência do mercado internacional.
Além disso, é fundamental que o país avance em áreas como a infraestrutura, a tecnologia e a sustentabilidade, criando um ambiente favorável aos negócios e atraindo investimentos estrangeiros. Isso pode contribuir para a criação de novas empresas e a geração de empregos de qualidade, com salários justos e condições de trabalho adequadas.
Em resumo, a taxa de emprego no Brasil é uma questão complexa e desafiadora, que exige ações coordenadas e efetivas por parte do governo, da sociedade civil e do setor privado. É preciso investir em políticas públicas que estimulem a atividade econômica e a criação de novos postos de trabalho, garantindo um futuro mais justo e próspero para todos os brasileiros.
